LOST PIECES
BRAZILIAN DARK AMBIENT/INDUSTRIAL SAMPLER

Veja agora as respostas das bandas/projetos de como foi participar da compilação e o comentário sobre a música participante dela.

Szbutä Soröh:
Foi legal demais participar da coletânea... Acho demais esse negócio de juntar um pessoal e lançar um material só pelo prazer de fazer música. Isso está permitindo que surja um movimento bem interessante de música independente no Brasil, essa coisa do pessoal se conhecer pela internet e lançar coletâneas, criar pequenos selos, netlabels... O Szbutä Soröh não é necessariamente um projeto de dark ambient, as músicas que faço com esse projeto vão do noise ao ambient, e em todos esses meios tenho observado um crescente interesse em iniciativas desse tipo, estamos com uma cena bem legal.

- By The End Of Kali Yuga
Essa música foi feita com percussão gerada no computador ( não me lembro o software que usei ), vários ruídos manipulados no computador, guitarra e flautas de bambú. É uma das minhas menores músicas, por sorte já tinha ela pronta aqui quando o G. Alves chamou o pessoal pra participar da coletânea, senão seria complicado, pois dificilmente minhas músicas saem com esse tempo, se não me engano o máximo permitido era 5 minutos...
A música se chama "By the end of Kali Yuga"... "Pelo final da Kali Yuga"... Kali Yuga, segundo as escrituras védicas é a era em que vivemos atualmente, uma era de degradação total da raça humana, barbarismo, violência, etc... Sou fascinado por filosofia oriental e esse é um tema bastante recorrente nas minhas músicas,tenho inclusive um álbum inteiro que trata do assunto o "Om Shiva".



Each Second:
Foi muito especial estar envolvido em um projeto de certa forma pioneiro em nosso país, pois não me recordo de outras coletâneas que trouxessem essa abordagem. As bandas participantes têm nível internacional e suas produções são de qualidade. Espero que o retorno seja positivo para todos.

- Bleak
Quanto à faixa "Bleak", trata-se de uma música presente na segunda demo do Each Second, e resolvi resgatá-la por ser uma das minhas poucas composições com intervenção vocal. O título tanto pode evocar um lugar deserto e sem vida, como também pode aludir ao vazio do ser humano e o seu futuro sem perspectivas.


Gabriel Kalb:
Gostei muito de participar.... Minha primeira manifestação musical!!!!

- Gabriela Zinid
A musica Zinid foi minha primeira musica!!! Em homenagem a uma amiga minha chamada Gabriela!!!!


Posthuman Tantra:
Para o POSTHUMAN TANTRA ser incluído na LOST PIECES foi uma grande honra e também uma realização, pois esse é um trabalho pioneiro na cena brasileira, uma das primeiras iniciativas a congregar bandas nacionais do estilo. É um sinal de que as bandas estão se unindo belo bem comum, e só assim a cena ganhará maior respaldo. Além disso a compilação conta com músicas de qualidade e nomes de peso na cena.

- Madness Disease DNA
A faixa "Madness Disease DNA" é uma de minhas músicas mais instrospectivas, com ênfase nas atmosferas dark. Ela faz parte de um álbum duplo especial concebido em parceria com a lendária banda francesa de death ambient MELEK-THA, a Box set "Asylum of Slaves". A temática que inspirou-a foi que a iluminação pode ser considerada uma doença genética, pois a pessoa pode abandonar todos os valores da sociedade comum, e com isso ser isolada, e classificada como louca.



Causa Mortis:
Foi de grande importância e prazer para a Causa Mortis participar da compilação Lost Pieces. Primeiro pela grande seriedade aplicado ao projeto pelo organizador, o amigo Genilson Alves, e depois pela excelência final que a compilação apresentara tanto na parte gráfica quanto sonora.


- A Valsa Do Mendigo
A Valsa do Mendigo nasceu da idéia de repetir a realidade vacilante do cotidiano de um mendigo. Representa um universo sonoro de caos em conflito ao humano desesperançado, que como em uma dança, passeia sobre uma realidade que não é a sua. É um único grito de miséria em meio à desconcatenação de toda a razão. Em meio à valsa fria e repetitiva que é a insensibilidade e desprezo que o mendigo recebe frente ao mundo. Uma negação, um espasmo, um contraste entre uma estética morta e a expressão explosiva e pura, extremamente viva, refletida.

PART II